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Que tudo que a gente olha nas redes sociais está sendo traqueado, e que nossos celulares estão nos ouvindo o tempo todo, não é novidade pra ninguém. Mas o quanto as Big Techs sabem sobre a gente é realmente assustador - não só como indivíduos, mas também como sociedade.
No livro “Todo Mundo Mente”, Seth Stephens-Davidowitz explora como os dados sobre o comportamento humano online podem nos ajudar a entender melhor a nossa cultura - e questionar algumas coisas que pensamos ser verdades sobre os valores e comportamentos dos tempos atuais.
Na média, um ser humano produz 2.5 milhões de trilhões de bytes todos os dias - e cada um desses bytes é um pedaço de informação sobre quem está por trás do computador ou do celular. Agora mesmo, o Google mesmo está descobrindo que não sei quantos zeros tem nesse número - e vai saber se você pesquisou ou não antes de comentar quantos são no post.
Agora, porque a tal Big data é tão importante? Pra começar, são tipos de dados que nunca existiram antes. Em pesquisas tradicionais, as pessoas podem mentir - mas o que elas fazem online, ainda que sob IPs mascarados ou em navegadores que prometem não deixar rastros, está sendo registrado por alguém. O volume de dados permite ainda que se analisem os comportamentos de subconjuntos de pessoas, e até mesmo fazer experimentos causais, os famosos A/B tests. Você acha mesmo que nunca foi parte de nenhum?
O livro explora diversos aspectos da economia comportamental - desde como o que postamos nas mídias sociais revela nossos desejos e inseguranças, até como o que pesquisamos em sites de busca revela sobre preconceitos e estereótipos que ainda temos, mesmo que não os contamos para ninguém. Vale testar uma busca começando com “é normal…” ou então “porque as pessoas…” para descobrir o que as pessoas mais têm buscado…
Para finalizar o post, repito a reflexão que o autor faz no livro: de acordo com dados de citações de livros feitas por leitores, poucas pessoas chegarão até o final da leitura. Então nem vou me preocupar com a conclusão.
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