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Porque gostamos tanto de histórias? Do seriado no streaming à fofoca do corredor, da amizade entre atletas olímpicas rivais até aquele livro que não largamos nem com as notificações do celular… Somos absorvidos e nos envolvemos emocionalmente com pessoas que não conhecemos ou personagens que só existem na imaginação dos autores…
Recentemente, li "The Science of Storytelling”, do Will Storr, e encontrei algumas respostas - e que unem duas das minhas paixões: storytelling e neurociência.
A ideia que o livro traz é que o cérebro humano é naturalmente atraído por histórias que mostram como “personagens imperfeitos reagem e se adaptam a mudanças inesperadas”.
Uma boa história começa com uma mudança. Algo que vai impactar diretamente no personagem principal, aquele que - sendo imperfeito - tem crenças cheias de falhas sobre como controlar seu ambiente e alcançar seus objetivos. Ao longo da narrativa, diversos obstáculos desafiam essas crenças (e as nossas próprias!) e nos fazem questionar quem o personagem realmente é em sua essência (e quem somos também?).
O autor destaca ainda diversas técnicas de storytelling, como lacunas de informação, a linguagem poética rica em metáforas, e temas de mudança de status - elementos que estimulam ainda mais o nosso cérebro, mantendo-nos envolvidos e ansiosos para descobrir o que vem a seguir.
Sem dúvida, um livro obrigatório para quem pretende um dia escrever um livro. Mas também muito válida para quem, como eu, é fascinado por histórias e pelo cérebro humano.
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