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Sabe aquele livro que você não consegue largar até terminar?
Comprei Supercommunicators, de Charles Duhigg, com a expectativa bem alta, porque amei “O Poder do Hábito”, do mesmo autor. E não me decepcionei.
O grande diferencial do livro é que ele vai além de outros tantos títulos sobre o assunto, que focam apenas na escuta ativa.
Sim, ele fala que precisamos demonstrar que estamos realmente envolvidos na conversa, acenando com a cabeça, mantendo contato visual, parafraseando, fazendo perguntas abertas (aquelas com respostas que vão além de "sim" ou "não”), e compartilhando nossas próprias experiências e vulnerabilidades.
Mas o grande insight do livro está em nos ensinar a entender qual o tipo de conversa que o nosso interlocutor quer ter.
O autor separa as conversas em três categorias:
CONVERSAS PRÁTICAS: giram em torno da tomada de decisões e resolução de problemas, concentrando-se na logística necessária para alcançar objetivos específicos.
CONVERSAS EMOCIONAIS: oferecem um espaço para que as pessoas expressem seus sentimentos e encontrem empatia, aprofundando as conexões pessoais.
CONVERSAS SOCIAIS: investigam identidades e relacionamentos, explorando como os indivíduos se veem e interagem com os outros em diferentes cenários sociais.
Ao identificar que tipo de conversa o seu interlocutor quer ter, você consegue se adaptar e transformar a conversa - que poderia ter virado uma discussão - em uma conversa significativa: aquela em que nossos cérebros se alinham, sincronizando pensamentos e até mesmo reações fisiológicas, como batimentos cardíacos e padrões respiratórios.
Com cases que vão da Netflix até a CIA, o livro oferece um guia passo a passo de como identificar que tipo de conversa está acontecendo, e como transformá-las em conversas de aprendizado - aquelas com real potencial de conectar e transformar.
E o melhor: o autor reforça que a comunicação eficaz não é um dom nato, mas uma habilidade que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa. Vale a leitura!
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