O que é suficiente pra você?
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Essa é a principal reflexão que fica após a leitura de “A Psicologia Financeira”, do autor americano Morgan Housel.
Falamos muito sobre Soft Skills, as habilidades do profissional do futuro - Adaptabilidade, Inteligência Emocional, Criatividade, etc - mas sempre do ponto de vista do que as empresas precisam de nós. Dificilmente pensamos em habilidades pelo ponto de vista do indivíduo: os soft skills que que precisamos para a nossa vida. E talvez a “inteligência financeira” seja a primeira dessa lista.
As pessoas têm relações diferentes com o dinheiro.
Dependendo de quando e onde você nasceu, se você viveu inflação quando estava crescendo, se você saiu da faculdade durante uma recessão - tudo isso vai determinando o seu modelo mental e a sua relação com o dinheiro.
Esses modelos mentais criam raízes tão fortes que são inúmeros os exemplos de pessoas que ficam ricas jogando futebol, ganhando na loteria ou participando de reality shows que - em poucos anos - estão de volta à situação financeira original. Ou pessoas que conseguiram quebrar barreiras e chegar à faculdade, cresceram na carreira, ganharam bastante dinheiro - e de repente, se veem sem nada.
Segundo o autor, construir um patrimônio tem menos a ver com quanto você ganha, e mais com quanto você consegue economizar. Em vez de tentar ganhar mais, as pessoas deveriam tentar gastar menos. É claro que existem necessidades básicas (e gente que não chega a ganhar nem o suficiente para isso). Mas - atendidas essas necessidades - as pessoas gastam mais para se exibir do que porque realmente precisam de algo; mais por inveja (ou para gerar inveja) do que por um real desejo.
O que é suficiente para você?
Talvez a lição mais importante do livro seja essa: “O valor da sua riqueza depende do quanto você precisa.” Se você liga menos pra o que os outros pensam, é possível ser feliz com menos dinheiro (e carros, e bolsas, e sapatos…).
A segunda lição, é claro, é sobre a mágica dos juros compostos. Exatamente como na construção de hábitos, um pouquinho todo dia faz uma grande diferença no final. E pode te dar a liberdade financeira que todo mundo gostaria de ter para poder decidir o que fazer com o seu tempo…
PS: O autor fala também sobre o papel da sorte - de “nascer no CEP certo” a fazer o gol quando o olheiro estava olhando. Vale ler para revisarmos - também - a nossa noção de mérito e o quanto consideramos (ou não) o papel da sorte no nosso storytelling.
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