Apresente o trabalho criativo primeiro.
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Estava lendo o livro “It’s not how good you are, it’s how good you want to be” (em português, Não Basta Ser Bom, É Preciso Querer Ser Bom) esse final de semana quando me deparei com essa frase acima e comecei a rir.
Antes de explicar o porquê, uma breve introdução:
Sobre o autor: Paul Arden foi diretor criativo na Saatchi & Saatchi, uma das maiores agências de publicidade do mundo. Responsável por campanhas icônicas como a do jornal “The Independent” - “It is. Are You?”.
Sobre o livro: é bem curtinho, pouco mais de 100 páginas, várias delas com imagens ou frases de impacto. Aliás, o livro é mesmo um mix de insights sobre publicidade e frases motivacionais. Talvez a melhore definição seja de um “livro motivacional para publicitários”!
Reproduzindo aqui como continua esse trecho do livro:
“Apresente o trabalho criativo primeiro.
Quantas vezes você se sentou desconfortavelmente em planos de mídia, resultados de pesquisas e estratégias de planejamento quando tudo o que todos querem ver é o trabalho criativo.
Tente abrir com o trabalho criativo. Se ele gostar, ouvirá com interesse tudo o que for dito.
Se ele não gostar, você estará morto de qualquer maneira e isso encurtará a reunião.”
Porque eu ri? Porque lembrei dos papos quase filosóficos que eu tinha a respeito disso com uma pessoa muito querida, que trabalhava comigo liderando a nossa agência in-house numa vida passada não tão distante assim.
Talvez diferente da maior parte dos marketeiros, eu gosto de pedir para as agências apresentarem o criativo primeiro. Isso porque eu quero tentar me colocar no lugar do consumidor, que vai ser impactado pela peça sem nenhuma explicação prévia. Se o criativo funcionar sem o racional, você tem uma boa ideia nas mãos. E aí, todo o time de pesquisa, planejamento, mídia, etc, podem brilhar na apresentação, mostrando o caminho que fizeram para chegar na campanha.
O livro traz várias outras ideias provocantes. Vou reproduzir aqui só mais uma, que é pra dar mais um gostinho e te levar a comprar o livro!
“Para muitas pessoas, o mais importante é ser legal, com o objetivo de ser querido. Há mérito nisso, mas você não deve confundir ser bom com ser querido.”
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