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Meu Caminho até a Cadeira Número 1 - Rachel Maia

fernandamschmid

Atualizado: 30 de abr. de 2024


A primeira vez que vi a Rachel Maia foi na capa da Forbes em 2019. Lembro das palavras: “SIM, É POSSÍVEL”, assim mesmo, todas em maiúsculas, logo abaixo da foto daquela mulher forte e autoconfiante. Na hora, me passou um filme de diversas mulheres líderes, poderosas, com quem trabalhei ao longo de tantos anos de carreira. O quanto elas foram importantes para mim: como exemplo, como referência, como mulheres que me fizeram acreditar que “sim, é possível”. Todas elas, brancas (como eu). 


Impossível não refletir sobre como a Rachel pode ser o exemplo para as outras mulheres, as negras, que se vêem ainda menos representadas nas lideranças. Mas tem muita (muita) gente muito (muito!) mais qualificada do que eu para falar sobre isso. Então, em vez de falar das “diferenças”, vou falar sobre as semelhanças. 


Nesse livro, “Meu caminho até a cadeira número 1”, a Rachel fala sobre a importância da família na construção de quem ela se tornou. Do pai que levava e buscava na balada, da mãe que cozinhava para quantos mais coubessem na mesa. Da referência de valores que eles deram para ela e seus irmãos, da importância da educação. Ela fala da paixão que tem por varejo e por experiência do consumidor. Da aversão à fofoca e à inveja que tantas vezes encontramos no mundo corporativo. Fala sobre ter a régua alta, sobre ser exigente consigo mesma e sobre esperar excelência das pessoas.  


Ela fala também sobre correr riscos: “Não vou a lugar algum se me mantiver na zona segura, fazendo o que sempre foi feito.”. 


E sobre a importância da comunicação: “Tudo que é escuso, que não é claro, acaba deixando os funcionários inseguros e com uma sensação de que algo errado está acontecendo.” 


Fala sobre negócios: “O que deu certo para uma marca ou determinado lançamento dificilmente vai ser repetir se for reproduzido da mesma maneira em outro momento ou empresa.” 


E fala sobre equilíbrio: “Boas ideias vem de momentos de descanso. Não conseguiria ter uma vida feliz e uma visão leve das coisas sem esse equilíbrio da balança.”


E no fim, a Rachel fala que um dos seus maiores sonhos é que esse livro se torne obsoleto. Que um dia, as CEOs, executivas, e presidentes das empresas sejam mulheres, negras, que chegaram lá.  


É importante falar sobre as diferenças. Sobre as dificuldades que infelizmente ainda são muito maiores em função de etnia ou de gênero. Mas acho muito importante também enxergarmos as semelhanças… E exemplos como a Rachel ajudam a mostrar que acima de qualquer coisa, com talento e paixão, SIM, É POSSÍVEL. 


PS: A linguagem do livro é leve, fácil, parece um bate-papo entre amigas com uma garrafa de vinho. Vale muito a leitura.  




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©2024 por Fernanda M Schmid

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