Para seguir em frente, é preciso manter o ritmo.
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Todo mundo que já fez uma prova de corrida de longa distância sabe. Na ânsia de melhorar o tempo ou de passar logo a massa de corredores, aceleramos o passo - e ficamos cansados no meio do caminho, prejudicando nosso desempenho final na prova. Já fiz algumas meia-maratonas, e aprendi na marra (e na dor) que não dá para manter o ritmo das corridas de 5 ou 10k. É assim na corrida; acho que é também assim na vida.
Essa é só uma (das muitas!) reflexões que fiz após ler “Do que eu falo quando eu falo de corrida”, de Haruki Murakami. O livro é uma coleção de curtos ensaios, quase um livro de memórias, sobre o significado da corrida na vida do autor. São diversos os paralelos que ele traça entre a disciplina, a concentração e a perseverança que são exigidos tanto para correr longas distâncias, quanto para escrever um romance - ou qualquer outro projeto de longo prazo.
Ganhei de presente de uma amiga tão leitora (e muito mais corredora!) do que eu, e recomendo a leitura não só para corredores, mas para qualquer um em busca de inspiração para um projeto de “longa distância” nesse ano que começa!
PS: A foto com medalhas é pra matar a saudade de quando eu ainda corria meias por aí!
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